quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Povo eleito


A opinião comum num mundo laicizado, e em particluar no  cristianismo, de que o judaísmo deixou de ser a religião de D-us, ou mesmo de que ser o povo eleito não faz sentido, ou de que a sua missão não foi cumprida e acabou, é totalmente falsa e muito provavelmente até herética.

Ser ou fazer parte do "O Povo Eleito" não é fácil, não se trata de um conceito de superioridade judaica sobre as outras religiões, ou culturas e povos, trata-se de ser o que tras consigo, a tarefa árdua de manter incorruptivel a Toráh sagrada, e isso requer a total fidelidade às tradições, usos e costumes dos ancestrais.

Os não judeus, em especial os cristãos vêm de maneira errada a questão do judaísmo na Toráh, não há a compreensão de que não foram os judeus que escolheram D-us, foi D-us que escolheu o povo hebreu e que por sua vontade o formou, a partir de Avraham, Isaac, Jacob, José e Moisés (Moshe) para ser na terra a semente da palavra de D-us, a semente de uma civilização superior à época em que conquistaram Canaã, época em que eram rodeados por povos politeístas, bárbaros e de costumes contrários aos valores divinos.

Não foi também o povo judeu que escolheu a lei (Toráh), foi D-us que a deu como instrução, através de Moshe, não foi portanto o povo Judeu que inventou a Torá.
Mas acima de tudo, não foram os judeus que inventaram o Messias para salvar o mundo, foi D-us que fez deste povo, o Seu povo escolhido para trazer a mensagem de salvação a toda a humanidade carente da verdade e da palavra de D-us, que então só estava confiada aos judeus.


Portanto os cristãos devem ver Jesus como o Mesias gentiu, um salvador, vindo dar a conhecer a toda a humanidade a Toráh, aos não judeus, sendo que quando vier o Messias esperado pelo povo judeu, pelos cristãos e até muçulmanos, aí sim o Messias (Mashaiah) se dará a conhecer a toda a humanidade, que O reconhecerá, e pois não serão os judeus a converterem-se ao cristianismo, ou a outra qualquer religião, mas sim a humanidade se converterá indubitavelmente a praticar as 7 Leis Noéticas e outros o Judaísmo que é a verdadeira religião de D-us.


Temos que entender que também não foram os judeus que quiseram a Diáspora, ou o sofrimento dos pogroms e o Holocausto, foram perseguidos então porquê? Porque tanto ódio contra os judeus? Que mal fizeram ao mundo? Pois eu digo não fizeram ao mundo senão o bem, desde o inicio, e se são perseguidos e odiados, e se sofreram pogroms e o holocausto é por serem verdadeiramente o povo de D-us, o povo do Livro, e quem os persegue não é outro senão o inimigo (a besta) que quer destruir a salvação da Humanidade evitando a vinda do Meshiah.

Este blog, pretende contribuir de alguma forma no entendimento da verdadeira missão dos judeus e do judaísmo, contribuindo para o amor pelo povo judeu e por Israel.

Luz e Escuridão



No inicio do século XX, em plena aula, o professor universitário falava sobre se D-us havia ou não criado tudo, e perguntou aos alunos se isso seria ou não verdade.
"Terá D’us criado tudo que existe?"
Um dos alunos respondeu: “Sim, Eu creio que Ele criou”..
“Então, D’us criou tudo?”, perguntou novamente o professor.
"Sim", respondeu o aluno.
E o professor continuou, "Se D’us criou tudo, então D’us fez o mal! Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então D’us é mau."
O aluno calado-se diante desse argumento e o professor, regozijava-se de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
"Posso fazer uma pergunta, professor?"
"Sim claro", foi a resposta.
O jovem ficou de pé e perguntou: "Professor, o frio existe?"
"Que pergunta essa? Claro que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?"
O rapaz respondeu: "De facto, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos o frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objecto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia. O calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor. Todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor."
"E, existe a escuridão?", continuou o estudante.
O professor respondeu: "Existe".
O estudante respondeu: "Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores que a compõe, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Portanto a escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente"
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: "Senhor, o mal existe?"
O professor respondeu: “Lógico que existe, como disse desde o começo, é só ler as manchetes: vemos acções terroristas, crimes e violência no mundo o tempo todo”.


E o estudante respondeu: "O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, como nos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de D’us. D’us não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter D’us presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz."


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado.
O director dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome. E ele respondeu:
“Albert Einstein.”


Adaptado de Chabad.org.br

O Hebraico a Língua Sagrada


O Hebraico, para além da beleza dos seus caracteres, para além de ser a língua do povo judeu, o hebraico deve ser visto como património da humanidade.
Primeiro pela sua antiguidade, depois pela capacidade do povo judeu de recuperar um idioma quase desaparecido, depois de 19 séculos de Diáspora, recuperar a independência e tornar este idioma o oficial de Israel.
Mas há mais, a Kabaláh mostra a importância que o hebraico tem na compreensão mística da Toráh, e que por ser um idioma alfanumérico tendo dimensões diferentes de entendimento, desde o histórico, literal, espiritual e místico. É pois uma língua sagrada, em hebraico diz-se Lashon HaKodesh, não há nenhuma outra como o hebraico.
Esta diferença, somada ao aspecto bíblico, religioso e político, após o a vergonha ocidental do "holocausto" e o incidente como o navio "Exodus" que culminariam na criação do Estado Israelita, levou a que após a independência de Israel, o mundo passasse a ver de outra forma o povo judeu, sua cultura e língua, despertando o estudo do Hebraico, que é a única língua minoritária a ser estudada em todo o mundo, tanto por judeus, como por cristãos e não apenas por teólogos, filólogos como até então teria sido o seu nicho de estudo.
Digo mais, o hebraico não é difícil como parece, é muito agradável desenvolver o estudo gradativo até podermos estudar a Tanakh na sua língua original, e depois de lerem a Bíblia na língua original, o Hebraico, verão os textos sagrados com um novo olhar e entendimento.

Mordechai Lael Ben Avraham

Alfabeto Hebraico


O Alfabeto Hebraico (Alef-Beit) é o alfabeto próprio da língua hebraica, língua semítica do ramo Afro-asiático, com caracteres alfanuméricos, também tidos como sagrados por judeus e cristãos no mundo todo, é composto por 22 letras, sendo que 5 dessas letras, tem formas diferentes no final da palavra, chamadas "sofit", o hebraico não tem vogais, sendo que para se formar uma vogal usa-se a consoante com um sinal diacrítico, que são os sinais "Massoréticos" formando assim as "Nekudot" consoantes com som de vogal, há também duas letras que não têm qualquer som fonético são o Alef א e o Ayn ע.
Existem actualmente quatro versões de escrita hebraica, o hebraico moderno impresso, o manuscrito, o hebraico antigo Rashi e o hebraico da Toráh chamado de Ashurita.



Aarão - O primeiro sumo-sacerdote de Israel

       
        Aarão (אַהֲרֹן) é o nome do primeiro sumo sacerdote da religião judaica, o nome significa "progenitor de mártires", pronunciava-se Arraron.
       Mais conhecido por ser irmão de Moisés e seu maior colaborador (Ex 4,14; 15,20 e 17,8-15; 24,1-11), por Moisés ser gago, D-us faz de Aarão o auxiliar, usando do dom da palavra com a qual D-us o dotou.
       Aarão transformando-se em seu porta-voz diante do Faraó e depois dos israelitas durante os 40 anos de deserto.
       Foi no entanto como Sumo-sacerdote (Cohen Gadol) do D-us de Israel que desenvolveu o seu principal papel por ser membro da tribo de Levi, de quem era neto, filho de Anrão e Joquebed, era irmão mais velho de Moisés e de Miryan que era sua irmã mais velha., (4,14-16.27-30; 5,1-5). Casou-se com Eliseba da tribo de Judá, teve quatro filhos Nadab, Abiu, Eleazar e Itamar.
       Tendo pecado, ao permitir a construção e a idolatria do bezerro de ouro, foi castigado por D-us, tendo o seu sacerdócio ficado caduco (32,1-6.25-29; Nm 12,1-13; At 7,39-41; Hb 7,11-14).
       A tradição sacerdotal vê nele o primeiro Sumo-sacerdote (Ex 29,1-30) e o antepassado da classe sacerdotal (28,1; Lv 1,5).
       Dentro da tribo de Levi, Aarão e seus descendentes,  concentram em si o sacerdócio (Lv 13-14; Nm 18,1-28; Ex 30,19-20).
      

A Idolatria do Bezerro de Ouro
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