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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Rikva e Gavriel Holtzberg - Mártires


Ao falarmos do judaísmo, da nossa fé e do nosso povo, devemos lembrar dos mártires judeus, que ainda continuam a ser mortos, porque simplesmente são judeus.

Não é possivel compreer o ódio, seja de cariz religioso, político, racial ou cultural, perguntamo-nos como se pode odiar um povo só por ser judeu? Somos uma minoria de apenas 15 milhões.

Mas falemos de uma família que foi martirizada, trata-se de um casal e seus filhos, Rikva e Gavriel Holtzberg, do movimento Chabad Lubavitch.


Gavriel nasceu em Israel no ano de 1979, sua mulher Rikva nasceu em 1980, também em Israel, depois de casados foram nomeados para a comunidade Israelita de Bombaim, tinham 3 filhos e desfrutavam de grande simpatia e admiração, não só por membros da comunidade judaica mas também por outros locais.

No ano de 2008, o jovem casal foi barbaramente assassinado juntamente com dois de seus três filhos e mais 3 outros membros da comunidade que estavam em sua casa.
O crime perpetrado por fanáticos muçulmanos, ocorreu na mesma altura dos atentados aos hotéis em Bombaim, e visou também a comunidade israelita local, tendo-os feito reféns , o crime foi bárbaro ao ponto de humilhar e violar todas as vitimas e de lhes mutilarem os órgãos genitais, causando-lhes uma morte lenta. O Horror foi indescritível, e demonstra o tamanho ódio doentio anti-semita.


Supõe-se que momentos antes de morrer o Rabbi Gavriel tenha colocado sobre as vitimas o talit (manto judaico de orações) pois foi assim que foram encontrados dentro da residência pela polícia indiana. Não é este tipo de mensagens que gostaria de escrever, mas por vezes é necessário lembrar, sobretudo homenagear os mártires, que viveram verdadeiramente a sua fé judaica sem medo, e doando-se a serviço da comunidade local, calar-mo-nos e fingir-mos que não existe é pior é esqueçe-los é permitir.


Que HaShem, não permita que isto volte a se repetir.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

16 de Agosto de 1942

No dia 16 de Julho pela manhã, e sob orientação dos oficiais nazistas, que obtiveram de França a mais vergonhosa colaboração, tendo sido feita a maior prisão em massa, já mais vista, num total de 13.000 judeus, tendo sido depois enviados para campos de concentração, sob controle dos alemães, e mais tarde muitos viriam a morrer no maior extermínio que a humanidade alguma vez presenciou. Foi precisamente neste dia, que há 68 anos se praticou este crime hediondo, tendo como primeiro campo de concentração o Vélodrome d'Hiver.Facto este que inspirou um filme, La Rafle de Roselyne Bosh, é de suma importância, porque este filme é um testemunho, ao mundo e às gerações vindouras, revelendo os horrores do antissemitismo, o Mundo em que vivemos, não pode esquecer nunca.A verdade sobre o preconceito sob qualquer forma, quer seja de carácter religioso, político, classe social, cor, sexo, nacionalidade ou outro qualquer deve ser denunciada, pois não é normal nem exeguível que os Seres Humanos, possam dar-se ao luxo de negar o direito a que cada membro da Humanidade, algo que é inerente à conlusão da dignidade de todos nós.
Filipe Leal
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